Mobilização nacional termina, mas vacinação contra H1N1 em municípios continua
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06062010
Mobilização nacional termina, mas vacinação contra H1N1 em municípios continua
A mobilização nacional para vacinação contra a gripe H1N1 terminou em todo o Brasil, com 73.205.076 pessoas imunizadas, segundo dados parciais informados pelos Estados e Municípios. É a maior vacinação já realizada no país, superando os 67 milhões de imunizados contra a rubéola, em 2008. Os 73,2 milhões de vacinados representam 37% da população brasileira.
Proporcionalmente, é a maior campanha realizada no mundo. Estados Unidos, por exemplo, vacinaram 24% de sua população. México, 20%; Suíça, 17%; França, 8%; e Alemanha, 6%.
" Os números mostram o sucesso de nossa estratégia, uma vitória de todo o Sistema Único de Saúde e da sociedade brasileira" , resume o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. " Isso demonstra o grande trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde vacinadores e a confiança da população no Programa Nacional de Imunizações" .
A meta nacional de vacinar pelo menos 80% do público-alvo foi atingida entre doentes crônicos, crianças menores de 2 anos, adultos de 20 a 29 anos, trabalhadores de saúde e indígenas. Mas, até as 15h da última quarta-feira, a cobertura ainda deixava a desejar entre adultos de 30 a 39 anos (60%, com 17,5 milhões de vacinados e público-alvo de 29 milhões) e crianças de 2 a menores de 5 anos (10%, com 1 milhão de vacinados e público-alvo de 9,6 milhões). Nesses dois grupos, nenhum estado atingiu 80%, até o momento.
Por isso, o Ministério da Saúde determinou, juntamente com os Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (CONASS) e Municipais (CONASEMS) de Saúde, que os municípios devem continuar a vacinar os públicos prioritários que não tenham atingido a meta. Um balanço consolidado com os números da campanha deverá ser divulgado na próxima semana.
Com relação às crianças, haverá novo reforço, no próximo dia 12, quando ocorre a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, voltada para menores entre 2 anos e 5 anos. Nesta data, as crianças também poderão tomar a vacina contra a gripe H1N1, mas apenas nos postos fixos de vacinação e não nas unidades volantes.
Já é praxe que nos dias de campanha contra a paralisia infantil as equipes de saúde aproveitem para atualizar o cartão de vacinas da criança. Este ano, os pais e responsáveis poderão aproveitar a ida aos postos para vacinar as crianças contra a gripe.
" Mas recomendamos que não deixem para imunizar as crianças contra a gripe apenas no dia da campanha da pólio. Procurem se vacinar antes" , diz o ministro Temporão. É importante lembrar que, após tomar a vacina, o organismo leva até 14 dias para estar totalmente protegido. As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município para buscar orientações sobre dias e horários de funcionamento dos postos.
No caso das mulheres grávidas, os 2,1 milhões de vacinadas até o momento representam uma cobertura de 70%. O índice está dentro do esperado, pois o cálculo do público-alvo foi feito com base na estimativa de nascimentos para todo o ano. " Mas precisamos considerar as gestantes que deram à luz nos primeiros meses do ano, antes da vacinação, e as que vão engravidar após a campanha" , explica o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.
Proporcionalmente, é a maior campanha realizada no mundo. Estados Unidos, por exemplo, vacinaram 24% de sua população. México, 20%; Suíça, 17%; França, 8%; e Alemanha, 6%.
" Os números mostram o sucesso de nossa estratégia, uma vitória de todo o Sistema Único de Saúde e da sociedade brasileira" , resume o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. " Isso demonstra o grande trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde vacinadores e a confiança da população no Programa Nacional de Imunizações" .
A meta nacional de vacinar pelo menos 80% do público-alvo foi atingida entre doentes crônicos, crianças menores de 2 anos, adultos de 20 a 29 anos, trabalhadores de saúde e indígenas. Mas, até as 15h da última quarta-feira, a cobertura ainda deixava a desejar entre adultos de 30 a 39 anos (60%, com 17,5 milhões de vacinados e público-alvo de 29 milhões) e crianças de 2 a menores de 5 anos (10%, com 1 milhão de vacinados e público-alvo de 9,6 milhões). Nesses dois grupos, nenhum estado atingiu 80%, até o momento.
Por isso, o Ministério da Saúde determinou, juntamente com os Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (CONASS) e Municipais (CONASEMS) de Saúde, que os municípios devem continuar a vacinar os públicos prioritários que não tenham atingido a meta. Um balanço consolidado com os números da campanha deverá ser divulgado na próxima semana.
Com relação às crianças, haverá novo reforço, no próximo dia 12, quando ocorre a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, voltada para menores entre 2 anos e 5 anos. Nesta data, as crianças também poderão tomar a vacina contra a gripe H1N1, mas apenas nos postos fixos de vacinação e não nas unidades volantes.
Já é praxe que nos dias de campanha contra a paralisia infantil as equipes de saúde aproveitem para atualizar o cartão de vacinas da criança. Este ano, os pais e responsáveis poderão aproveitar a ida aos postos para vacinar as crianças contra a gripe.
" Mas recomendamos que não deixem para imunizar as crianças contra a gripe apenas no dia da campanha da pólio. Procurem se vacinar antes" , diz o ministro Temporão. É importante lembrar que, após tomar a vacina, o organismo leva até 14 dias para estar totalmente protegido. As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município para buscar orientações sobre dias e horários de funcionamento dos postos.
No caso das mulheres grávidas, os 2,1 milhões de vacinadas até o momento representam uma cobertura de 70%. O índice está dentro do esperado, pois o cálculo do público-alvo foi feito com base na estimativa de nascimentos para todo o ano. " Mas precisamos considerar as gestantes que deram à luz nos primeiros meses do ano, antes da vacinação, e as que vão engravidar após a campanha" , explica o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.
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