Cuba registra primeira vacina terapêutica contra câncer de pulmão
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Cuba registra primeira vacina terapêutica contra câncer de pulmão
Eficácia foi testada em mais de mil pacientes, sem efeitos colaterais.
Meta da imunização é transformar doença em patologia crônica controlável.
Da France Presse
Vacina foi testada em mais de mil pacientes, após 15
anos de pesquisas. (Foto: TV Globo / reprodução)
Cuba registrou a primeira vacina teraupêutica contra o câncer de
pulmão, após testar sua eficácia em mais de mil pacientes sem que tenham
ocorrido efeitos colaterais, informou esta segunda-feira (10) uma
autoridade científica.
"Foram mais de 15 anos de pesquisas", disse ao semanário "Trabajadores"
Gisela González, chefe do projeto da vacina - denominada CIMAVAX-EFG -,
cujo objetivo é transformar o câncer de pulmão avançado em uma doença
crônica controlável.
O registro permite usar a vacina maciçamente no país, bem como nos mil
pacientes aos quais foi administrada durante os testes clínicos, e
"atualmente seu registro avança em outras nações", disse a especialista.
"Uma vez que o paciente termina o tratamento com radioterapia ou
quimioterapia e é considerado um paciente terminal sem alternativa
terapêutica, neste momento é aplicada a vacina, que ajuda a controlar o
crescimento do tumor sem toxicidade associada, e pode ser usada como um
tratamento crônico que aumenta a expectativa e a qualidade de vida do
paciente", ressaltou.
A vacina "está baseada em uma proteína que todos temos: o fator de crescimento epidérmico", acrescentou González.
"Igualmente se avalia a forma de empregar o princípio desta vacina em
outros tumores sólidos (em próstata, útero e mama), que podem ser alvo
deste tipo de terapia. Existem resultados importantes, mas é preciso
esperar", concluiu.
Meta da imunização é transformar doença em patologia crônica controlável.
Da France Presse
Vacina foi testada em mais de mil pacientes, após 15
anos de pesquisas. (Foto: TV Globo / reprodução)
Cuba registrou a primeira vacina teraupêutica contra o câncer de
pulmão, após testar sua eficácia em mais de mil pacientes sem que tenham
ocorrido efeitos colaterais, informou esta segunda-feira (10) uma
autoridade científica.
"Foram mais de 15 anos de pesquisas", disse ao semanário "Trabajadores"
Gisela González, chefe do projeto da vacina - denominada CIMAVAX-EFG -,
cujo objetivo é transformar o câncer de pulmão avançado em uma doença
crônica controlável.
O registro permite usar a vacina maciçamente no país, bem como nos mil
pacientes aos quais foi administrada durante os testes clínicos, e
"atualmente seu registro avança em outras nações", disse a especialista.
"Uma vez que o paciente termina o tratamento com radioterapia ou
quimioterapia e é considerado um paciente terminal sem alternativa
terapêutica, neste momento é aplicada a vacina, que ajuda a controlar o
crescimento do tumor sem toxicidade associada, e pode ser usada como um
tratamento crônico que aumenta a expectativa e a qualidade de vida do
paciente", ressaltou.
A vacina "está baseada em uma proteína que todos temos: o fator de crescimento epidérmico", acrescentou González.
"Igualmente se avalia a forma de empregar o princípio desta vacina em
outros tumores sólidos (em próstata, útero e mama), que podem ser alvo
deste tipo de terapia. Existem resultados importantes, mas é preciso
esperar", concluiu.
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